Conhece-te a ti mesmo! Dizia a
sabedoria antiga; ora, o que o homem conhece
menos é ele mesmo; e dessa ignorância decorre
a maioria de seus erros, suas falhas, seus
males. O homem hoje só se interessa por
seu envoltório material, ou seja, o que há de
menos essencial em nós.
O ensino moral deve revelar a todos a
finalidade da vida, que não é a busca da felicidade
como muitos supõem ou da liberdade a qualquer custo,
mas o aperfeiçoamento e a
depuração do ser que deve sair da existência melhor
do que nela entrou. Os meios para essa realização
são o trabalho, o estudo e esforço constante no bem.
Pela observação da lei moral, o homem
se eleva; quando a viola, ele decai e se torna
inferior; se condena a si próprio a escalar mais
duramente o terreno pelo qual ele escorregou.
Basta-nos olhar em torno de nós para
ver nos males, nas enfermidades, nos reveses,
a consequência das existências anteriores,
desperdiçadas ou perdidas. Entretanto, como
as verdades mais evidentes e mais rudes, as
lições da adversidade são difíceis de se fazerem
compreender ao homem.
Dessas considerações, resulta que a reforma
social, para ser mais segura e mais prática, deveria
começar pela reforma de si mesmo. Se cada um de
nós se impusesse uma disciplina intelectual, uma
regra capaz de reprimir, de destruir a base de egoísmo
e de brutalidade que imperam nos corações das pessoas,
de modo a fazer nascer em nós o novo homem, a
melhoria do meio seria rápida. Nele, poderíamos
instaurar um regime, que, com ordem e liberdade,
traria mais felicidade aos homens, pois acabamos
de ver que a causa de nossos males está em nós
mesmos, bastaria vencer o que existe de inferior e de
mal dentro de nós, para nos tornarmos mais felizes.
A felicidade não está fora de nós, mas, sim, em nossa
forma de julgar as coisas, em nossa mentalidade.
A tarefa mais urgente, mais necessária
para cada um, seria então a de trabalhar visando
à cultura de si mesmo, à reforma do caráter, de
modo a servir de exemplo àqueles que nos
cercam, e a todos os nossos semelhantes bem
como a toda a sociedade.
Que liberdade é essa que as pessoas tanto prezam e tanto falam?
Liberdade que mente, que julga sem saber, sem caráter, sem moral, que tudo faz e tudo pode?
Se você acha que essa é a verdadeira liberdade... ainda precisa Conhecer a ti mesmo! E isso pode demorar um dia, um mês, um ano ou até mesmo séculos.
Só depende de você !
Muitos te julgaram(ão) o tempo todo....Mas lembre-se...
Muitos serão chamados e poucos os escolhidos!
Depois de tempos sem escrever ,deixo esse recado a todos!
:*
"Penso, logo existo"
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